O comércio eletrônico ganhou força nos últimos anos e tornou-se uma parte importante do comércio retalhista. Atualmente, é possível ter a sua própria loja sem necessitar exatamente de instalações físicas. Vários empreendedores criaram sites durante a pandemia e também passaram a vender em marketplaces, o que significa que a economia está andando mais rápido no mundo virtual.
Silvio Neto, consultor de empresas, conta que tem recebido vários empreendedores interessados em abrir suas próprias lojas virtuais, de todos os portes. Segundo ele, alguns passos são necessários para que os comerciantes tenham sucesso nesse mercado. Veja algumas delas: Antes de entrar no conteúdo, se você quiser aprender mais clique aqui: aprenda uma nova profissão.
1.Explorar segmentos que estão em alta.
Com os novos hábitos de consumo adquiridos durante a pandemia, os produtos de vestuário, as peças de automóvel e os múltiplos acessórios continuam acessíveis no mercado online, segundo a crítica do especialista, e deverão continuar a sê-lo durante muito tempo.
2. Escolher um nicho
A grande questão é como se posicionar no mercado: como destacar-se do grande número de novas lojas que surgem todos os meses? A resposta é oferecer algo de nicho, com personalidade e que o ajude a especializar-se num determinado mercado. No setor da indústria transformadora, por exemplo, pode abrir uma loja que venda apenas roupas plus size ou apenas a mulheres motociclistas. A sua empresa precisa ser referência no ramo.
3. Formar-se num mercado.
Hoje em dia, os empresários podem encontrar certos produtos para vender online. Inúmeras organizações do varejo como Amazon, B2W, Magazine Luiza, Mercado Livre e Propriedades Bahia abriram seus sites nos últimos anos para que pequenas e médias empresas possam vender seus produtos lá.
Trata-se de um espaço mais seguro para o vendedor compreender o funcionamento da gestão de stocks, da logística, do contato com o consumidor e das finanças antes de avançar apenas para o comércio eletrónico, ou mesmo para trabalhar nos dois espaços em paralelo.
4. Aprofundar a logística inversa e a política de preços.
Quando os clientes fazem uma compra, eles querem que o produto chegue o mais rápido possível. Por isso, é preciso entender quais são as condições de entrega, quais áreas sua loja pode atender e quanto é preciso investir nesse processo.
Além disso, no Brasil, o cliente tem a opção de desistir da compra. Por isso, empreendedores que estão iniciando um negócio eletrônico têm que considerar (e em suas hipóteses) como será o processo de logística reversa desde o início, uma das maiores dores de cabeça, segundo o especialista.
5. Cuide da sua reputação.
Tanto no mercado como no próprio negócio eletrónico, o comprador vai exigir um serviço e o empresário vai ter de responder a tempo. Um atraso na resposta pode significar uma perda de comercialização.
Do mesmo modo, um problema com o resultado pode tornar-se uma infração contra as agências de defesa do consumidor. "Cuide da sua reputação. A sua reputação custa muito caro quando se vende na Internet". Se tiver dúvidas, resolva-as imediatamente.
6. Aprenda a gerir o stock e o mix de produtos.
Em certos segmentos, não é aconselhável começar a vender sem ter stock disponível. Se o comprador comprar e mais tarde for notificado de que o artigo está esgotado, o preço de compra do consumidor será desperdiçado.
Além disso, certifique-se de que a gama de produtos é direcionada para o público-alvo. "Se o comprador for à Internet e não encontrar o seu tamanho, a experiência de compra será má.
7. O que avaliar ao criar um negócio eletrônico
Ao desenvolver o seu próprio negócio eletrónico, é essencial ter em conta determinados critérios: a navegabilidade do site, o número de produtos apresentados ao comprador na mesma tela, os banners, as pesquisas optimizadas e o SEO ideal com palavras-chave são alguns desses recursos.
É também essencial ter em conta a possibilidade de rodar o visual merchandising, que é automatizado e mostra os produtos mais vendidos e procurados na plataforma de comércio eletrónico.
Várias plataformas têm ainda a capacidade de notificar ao empresário a redução de stock de um determinado produto. Acima de tudo, certifique-se de que sabe como funciona o suporte da plataforma.
8. Cuidado com os custos
Antes de definir o custo dos produtos, considere o custo da mercadoria, os preços fixos da operação, a plataforma e os anúncios a serem feitos e a logística, entre outros.
A empresa de consultoria Sebrae aconselha os empreendedores a procurarem um profissional qualificado para ajudá-los nesse período, pois cada negócio tem um perfil de preço diferente, por isso não faz sentido se basear apenas no que a concorrência está oferecendo. "Se você vende na sala da sua casa, vai ter custos", confirma.
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9. Pense em investir em publicidade.
Crie um site e não publicá-lo é uma receita para a derrota. O especialista sugere que os empreendedores tenham orçamento em para anúncios no Google e noutras plataformas de pesquisa, bem como nas redes sociais.
"Não se pode começar um negócio eletrónico se não se tiver dinheiro para publicidade online. Por vezes, as pessoas gastam muito dinheiro na plataforma e esquecem-se que têm de fazer publicidade."
10. Ser ativo nas redes sociais.
Facebook, Instagram, TikTok... Estude qual é a rede social preferida do seu público-alvo e concentre mais energia nela. Fale com os seus seguidores, pois a sua marca está presente todos os dias para os consumidores que querem chegar até eles, mas nunca fique a maior parte do tempo oferecendo produtos.
Crie conteúdos que sejam relevantes para o seu mercado e que apelem aos seus consumidores. As vendas vender-se-ão mais tarde.